sábado, 28 de novembro de 2009

Fotos 12 semanas


Desenvolvimento fetal - 12 semanas de gravidez



O rosto do bebê começa a ter uma aparência mais humana, embora ele tenha apenas 5,5 centímetros de comprimento do topo da cabeça até o bumbum, e pese menos de 15 gramas. Os olhos, que antes ficavam nas laterais da cabeça, já se aproximaram um do outro. As orelhas estão quase na posição normal. O fígado produz bile e os rins secretam urina na bexiga.

O feto se mexe se alguém cutuca a barriga da mamãe, mas ela ainda não consegue sentir os movimentos dele. As células nervosas fetais se multiplicam rapidamente, e as sinapses (conexões neurológicas no cérebro) estão se formando.

O bebê adquiriu mais reflexos: se alguma coisa encosta na palma da mão, os dedos fecham; se alguma coisa encosta na sola do pé, os dedos se curvam; e, se alguma coisa encosta nas pálpebras, os músculos dos olhos se contraem.

O médico já consegue sentir a parte superior do útero, também chamada de fundo uterino, na parte de baixo da barriga. Agora, que estamos entrando no segundo trimestre, não consigo mais fugir das roupas mais folgadas. (TUDO BEM, COMPRO MAIS VESTIDINHOS...HEHEHE)

Pode ser que a sensação de enjôo passe, e a mamãe perceba que o apetite voltou.

Como fica a vida da mamãe

Com o enjoo melhorando, e logo a mamãe terá mais energia no dia-a-dia. Também sente-se mais aliviada porque o risco de aborto espontâneo agora diminui drasticamente.

O que eu também notei é que sua gengiva sangra MUITO mais quando você escova os dentes ou passa o fio dental, mas isso é normal. A alternativa esta sendo usar escovas de dentes bem macias.

Agora a parte boa: cuidar do visual! Comprar algumas peças básicas de roupa especial para grávidas, que dure a gestação toda... Amigas e parentes costumam emprestar roupas de gestante umas às outras, já que elas são usadas por pouco tempo. Alguém se habilita?

MEDO: As estrias podem aparecer já nesta fase, principalmente nos seios!! To fora!! Mil cremes já!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mudanças

Gente, mudei o layout do Blog. Não por minha vontade, confesso. Muitas cópias, muita coisa igual daí resolvi mudar para ver se fica "algo diferente".
Risos
Muita gente vai me entender.....rs

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Ótima Notícia!!!



O Ricardo parou de fumar!!! VIVA!
São 10 dias já na luta. E ele vai conseguir, tenho certeza.
É muito louco o que um bebezinho faz com a gente: mudamos hábitos por alguém que nem sabemos quem é. Tudo por amor. LINDO!!
Parabéns para o papai Bugaaaaaaa!!!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Para os que não se cansam de me perguntarem sobre o assunto. Matéria publicada a Revista Veja desta semana


Sem medo de lutar contra a tristeza
Antidepressivos costumam ser desaconselhados na gravidez. Agora se sabe que o feto pode ser mais prejudicado pela depressão do que pelos remédios que a combatem.
Quando soube que estava grávida pela segunda vez, em 2006, a administradora hospitalar curitibana Maria Juliana Roberto, hoje com 30 anos, ficou radiante. Ela e seu marido esperavam ansiosamente a chegada de mais uma criança. A gestação avançou e, de repente, o mundo de Maria Juliana começou a desabar. Ela não tinha apetite, dormia só duas horas por noite e sentia uma enorme angústia, sem razão aparente. "Só queria ficar quieta", ela relata. Uma consulta ao obstetra resultou no diagnóstico de depressão e numa receita de antidepressivo. "Fiquei com medo de prejudicar o bebê com o remédio, mas fui em frente", ela diz. Maria Juliana se curou e, meses depois, deu à luz Ana Júlia, uma menina saudável.

Até há pouco tempo, o mais provável era que o médico tivesse receitado a Maria Juliana um calmante natural e recomendado que fizesse terapia. Temia-se que o risco de os antidepressivos causarem danos ao feto fosse muito grande e não valesse a pena curar a mãe. Ocorre que o número de gestantes com diagnóstico de depressão aumentou exponencialmente nas últimas três décadas. Estatísticas recentes apontam que a doença já atinge 20% das grávidas no mundo – quase o dobro do número de mulheres que desenvolvem a depressão pós-parto. Na década de 80, a depressão era diagnosticada em apenas 5% das gestantes. Com o advento de novas gerações de antidepressivos, os médicos começaram a reavaliar sua opinião sobre tratar a depressão das grávidas com medicamentos.

Há dois meses, a Associação Americana de Psiquiatria fez uma revisão nas recomendações de tratamento da depressão na gravidez. No relatório, a entidade recomenda o uso de antidepressivos em casos de depressão moderada e grave. "A depressão na gestação continua sem tratamento adequado por causa das preocupações com a segurança do bebê, o que é um erro", escreveu a coordenadora do estudo, a psiquiatra Kimberley Yonkers, da Universidade Yale. "Nenhum antidepressivo é 100% inócuo. No entanto, o médico deve avaliar as consequências de não tratar a paciente", diz o psiquiatra Joel Rennó Júnior, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em muitos casos, a depressão na gravidez pode trazer mais danos ao feto do que a medicação em si. A liberação de cortisol, o hormônio do stress, por um longo período pode causar descolamento de placenta, hemorragia e má-formação no feto. Bebês cuja mãe sofreu de depressão na gestação costumam apresentar apatia e déficit de atenção. Os médicos avaliam que as pesquisas que relacionam o uso de antidepressivos pelas gestantes a alterações cardía-cas e hipertensão pulmonar em recém-nascidos são inconclusivas.
Entre os antidepressivos considerados mais seguros durante a gestação estão os que agem apenas nos níveis de serotonina, do tipo Prozac e Zoloft. "Os remédios mais antigos, como o Anafranil, apresentam baixo índice de toxicidade para o feto, mas os bebês podem ter reações de abstinência ao medicamento depois de nascer", diz Rennó Júnior. "A depressão na gravidez é tão estigmatizada que muitos obstetras relutam em diagnosticá-la", diz o psiquiatra Geraldo Possendoro, da Universidade Federal de São Paulo. A dona de casa paulista Maria Felix, de 30 anos, passou a maior parte da sua primeira gravidez no hospital. Ficava irritada, insegura, sentia dores de cabeça e tremores. "Pensava-se que eram sintomas da gravidez e que tudo passaria quando o bebê nascesse", ela conta. Aconteceu o oposto. Depois do nascimento de sua filha, os sintomas pioraram. Só então ela consultou um psiquiatra, que diagnosticou a depressão e prescreveu medicamentos. Hoje, no final de sua quarta gestação, ela ainda teme que as sensações da primeira gravidez se repitam. Caso isso aconteça, o médico poderá voltar a lhe receitar medicamentos.

Como a voz de mamãe



Para reforçarem os laços com a figura materna, os bebês choram reproduzindo o jeito de falar e o sotaque de sua mãe – que eles ouvem desde que estão no útero
Inúmeras pesquisas são feitas para entender como os sentidos do bebê se desenvolvem no útero e atuam sobre sua percepção antes do nascimento. Já se sabe que, nas fases finais da gestação, as emoções da mãe – como ansiedade, tensão e medo – de alguma forma chegam aos bebês. Eles também adquirem sensibilidade à luz. Os recém-nascidos têm memória de sua vida uterina. Agora, um grupo de pesquisadores alemães do Instituto Max Planck e da Universidade de Würzburg deu mais um passo para desvendar a vida antes do parto. Ao analisarem o choro de sessenta recém-nascidos com idade entre 2 e 5 dias, eles perceberam que os bebês nessa fase já têm sotaque. A entonação do choro de bebês franceses termina com um som mais agudo, enquanto nos bebês alemães esse som é mais grave, acompanhando as características fonéticas dos respectivos idiomas. Como já se tem conhecimento de que os bebês podem ouvir a voz e as conversas da mãe quando ainda estão no útero, os pesquisadores concluíram que eles procuram reproduzir esses mesmos sons maternos nos primeiros dias depois de nascer. Essa seria uma ação instintiva, segundo os cientistas, para estabelecer laços de afeto com a mãe. "Os bebês conseguem ouvir a partir da vigésima semana de gestação e, como a voz que mais ouvem é a da mãe, faz sentido que tentem reproduzir esse som", explica o obstetra Eduardo Zlotnik, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.

O estudo dos pesquisadores alemães põe por terra a antiga tese segundo a qual o som do choro do bebê nos primeiros dias de vida está relacionado apenas às suas necessidades, expressando principalmente fome e dor. Muitas mães, além dos pediatras, conseguem identificar o que a criança está pedindo pelo tipo de choro e expressão facial. Agora, sabe-se que, além disso, o choro carrega um forte vínculo com a memória dos últimos períodos de gestação. Através dele, o bebê procura reforçar sua relação com a mãe, imitando sua voz. Ainda não se conhece a exata percepção que os bebês têm dos sons enquanto estão no útero. Mas é possível afirmar que a nitidez dos ruídos é prejudicada pelo líquido amniótico, em que estão imersos, que acaba funcionando como uma barreira para as ondas sonoras. Os tons mais agudos são parcialmente bloqueados, enquanto os graves chegam aos ouvidos do bebê com mais facilidade. Algo parecido com o que acontece quando alguém mergulhado numa piscina procura distinguir os sons de fora dela. Mas a voz da mãe, apesar de aguda, como costumam ser as vozes femininas, é facilmente captada pelo bebê. Depois do parto, ele consegue reconhecer a mãe pela voz.

Estudos anteriores relacionando os bebês no útero aos ruídos externos comprovam que eles têm memória sonora. Numa pesquisa feita em 2001 por cientistas da Universidade de Leicester, na Inglaterra, grávidas ouviram uma única música durante os três últimos meses de gestação, diversas vezes. Os cientistas perceberam que os bebês conseguiam reconhecer e preferiam essas canções até depois de 1 ano de idade. "Os sons que os bebês escutam durante a gestação tendem a acalmá-los no futuro", explica Adolfo Liao, professor de ginecologia e obstetrícia da Universidade de São Paulo. Muitas mães, buscando tranquilizar o bebê, ouvem música clássica. Algumas chegam a colocar fones de ouvido na barriga para potencializar o efeito calmante da música. "Digo para meus pacientes que melhor do que ouvir música é conversar com o bebê, uma vez que a voz da mãe remete a sensações de conforto e proteção", afirma Adolfo Liao.

Já a ideia de que se pode doutrinar o gosto musical de uma criança enquanto ela está no útero é falsa. Pesquisas nesse sentido foram realizadas e não se conseguiu provar que ouvir axé music ou Beethoven determine as preferências da criança no futuro. "O bebê provavelmente vai se lembrar do que escutou, mas o gosto será determinado pelo meio, pelos outros estímulos que terá em vida", afirma o obstetra Eduardo Zlotnik. O que há de concreto é que os bebês se habituam à voz materna e a usam como a primeira referência sonora na vida.


Os sons que chegam ao feto
• Os bebês têm memória musical. Até 1 ano de idade, conseguem reconhecer as músicas que ouviam após a 28ª semana de gestação

• Quando a grávida coloca fones de ouvido na barriga, apenas aumenta o volume do som ouvido pelo bebê. Não há influência em seu comportamento ou gosto musical futuro

• O líquido uterino em que o bebê está imerso bloqueia alguns sons. As frequências graves são mais bem percebidas que as agudas

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A semana enjoada

Minha última semana foi bem complicada. Enjoei demais, me irritei demais, senti dores de cabeça demais. Enfim, um caos. O lado ruim de tudo isso é não poder tomar remédios que aliviem tudo isso. O lado bom? Ora, o lado bom é que existe um milagre da vida dentro de mim e que, apesar de todo o mal estar, estou FELIZ DA VIDA!!!
Não consegui trabalhar um dia da semana passada se quer. Tentei, mas não deu. Voltava para casa com a sensação que se me olhasse no espelho, veria um ser esverdeado tamanho era o desconforto. A tarde as coisas melhoravam. Dormi muito esta semana. Muito mesmo. Até assusta, mas é verdade. No fim de semana (prolongado devido ao feriado da Consciência Negra) tivemos uma oportunidade bacana: fomos para Ilhabela. A viagem foi complicada, confesso, tanto na ida quanto na volta enjoei, fiquei desconfortável. Engraçado, como não em sinto mais como era antigamente...Até dormir eu dormi! Me senti uma criancinha com o Ricardo dirigindo e eu dormindo...rsrrsrss
Na Ilha foi ótimo em todos os sentidos. O tempo estava excelente, o clima ótimo e nós muito felizes. Apresentamos a praia ao bebê. Sim, claro, entrei no mar e molhei a barriga explicando tudo a ele (a). Tanto eu quanto o Ricardo conversamos bastante com o baby. Foi praticamente uma viagem a três! rs
Fomos a uma cachoeira. A primeira (e mais baixa, com trilha mais fácil e curta) da famosa Cachoeira dos Três Tombos. E quem tomou um tombo fui eu! Me senti uma patolina. O pior é que caí e comecei a rir sem parar por causa do ridículo tombo. Eu caí do nada: não estava andando, não estava na água, nada. Estava paradinha em uma pedra enquanto o Ricardo desfrutava de uma deliciosa (e gelada) queda d'água. Cai de lado. Levei uns raladinhos nos cotovelos e um belo roxo na canela esquerda. De resto, saí intacta. O Ricardo assustou. Bastante. Ficou quase sem cor, coitado. E a palhaça aqui, rindo sem parar. Gente, realmente na gravidez vc fica maluca. Pirada. As sensações são muito esquisitas.
Salvos tombos, quedas d'águas, todos estamos bem. Curtimos bastante.
Ah! Para completar o fim de semana bacana, acho que encontramos finalmente nossa linda casinha. Vamos torcer!

11ª Semana





Do alto da cabeça até o bumbum, o feto tem 4 centímetros e o corpo todo formado, desde os dentes até as unhas do pé. O bebê leva uma vida agitada, dando chutes e se esticando; os movimentos são tão fluidos que parecem um balé aquático. (fofo)
Os dedos das mãos e dos pés já se separaram totalmente. A principal tarefa do feto, durante os próximos seis meses, é crescer e se fortalecer até ser capaz de sobreviver por conta própria fora do útero.
O médico sugere agora que façamos o exame de translucência nucal, por ultra-som, para detectar sinais de problemas genéticos. Esse exame é feito entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, e os resultados são avaliados em conjunto com os do ultra-som. (Já está agendado para dia 04/12. Expectativa...)
Pode ser que apareça na barriga da mãe uma linha vertical escura. O útero já está acima dos ossos da pelve e o médico já consegue senti-lo num exame externo.
O corpo da mamãe
Nesta etapa, é muito importante que a mãe controle as reservas de ferro. Esse componente tem a função de formar a hemoglobina. Pode ser encontrado nos seguintes alimentos: fígado bovino, carnes vermelhas, gema de ovo, trigo, germe de trigo, legumes, tomate, etc.
Especialistas argumentam que "os alimentos ricos em ferro devem ser consumidos com ácido fólico, encontrado em laranjas, vegetais de folhas verdes e aspargos. Dessa forma, o ferro ingerido é aproveitado em sua totalidade".
Por outro lado, dando continuidade às mudanças de seu corpo, o útero da mãe cresceu muito e ocupa a pelve. Por isso, ele já pode ser apalpado na região pubiana.
Você pode notar os seios mais delicados e pesados. A mamãe se sente muito cansada e as emoções dela são imprevisíveis devido às oscilações hormonais.
O amado bebê
Nesta fase, o bebê já deixou de ser chamado de embrião. Mede quase 5 cm, o tamanho de uma fruta pequena, e o esqueleto cresce rapidamente. Os ossos começam a se solidificar, embora ainda sejam de um material flexível. Os órgãos estão formados e funcionam completamente.
O sistema nervoso vai se desenvolvendo, o cérebro e os terminais nervosos se conectam mediante impulsos elétricos, o dedos já estão separados e as unhas começam a crescer.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Gestação saudável: nada de comer por dois, nada de fazer regime!!


A gravidez é um estado de graça. Deixa a mulher encantada, sentindo-se fecunda. Em breve, ela dará a luz a um pequenino ser, que muito rapidamente crescerá e estará sempre sedento de afeto e nutrientes. Sabiamente, essa simbiose entre a mãe e o feto sempre priorizará e protegerá o mais fraco, mesmo antes que ele nasça. O bebê sempre será alimentado, independentemente, de a mãe ter se alimentado ou não. Muitas vezes, neste processo, o bebê é contemplado com as reservas de glicose da mãe, o que origina um grande mal estar a ela, com tonturas, escurecimento visual, tremores, sudorese e perda de consciência. As crises de hipoglicemia são muito freqüentes durante a gestação.

Do ponto de vista nutricional, a principal orientação pré-natal é que a futura mamãe consiga alcançar seu peso ideal antes de engravidar, seguindo um plano nutricional que lhe permita levar uma gestação saudável. Nada de restrições severas, de perdas abruptas, de jejum prolongado. Na literatura médica, há diversos estudos científicos que confirmam o risco duas vezes maior de má formação cerebral e medular em fetos de mães que iniciaram a gravidez com IMC (Índice de Massa Corpórea = peso em kg dividido pela altura em metros ao quadrado) de 28 ou mais.

Ao longo dos anos, a medicina também constatou que a suplementação de ácido fólico e vitamina B12, antes da concepção, pode reduzir a incidência da má formação cerebral e medular - Doenças do Tubo Neural - em até 90%. Atualmente, a suplementação vem sendo realizada de maneira profilática em mulheres que pretendem engravidar no mundo todo. A gestação é uma fase da vida onde a suplementação vitamínica é menos polêmica e mais uniformemente aceita. A ingestão de um suplemento vitamínico/mineral diário fornece um aporte nutricional muito bem vindo nessa fase tão importante da vida.

Necessidade calóricas x peso na gestação

Nos primeiros três meses de gestação, as necessidades calóricas da gestante não diferem daquelas indicadas antes da concepção, ou seja, de 1800-2300kcal/dia. Nos dois trimestres subseqüentes e no período de lactação suas necessidades aumentam de 300 a 500kcal/dia, ou seja, alcançando um total de 2100 a 2800kcal/dia.

A lactação isoladamente poderá ou não auxiliar a mãe a ter novamente o peso anterior à gestação. Aparentemente, as mães que têm gestações com duração de tempo normal e que amamentam perdem, consideravelmente, mais peso no pós-parto do que aquelas que não amamentam ou das que o fazem por um curto período de tempo.

Espera-se que no primeiro trimestre da gravidez, a gestante não ganhe peso ou o faça de maneira muito discreta. O incremento no peso corporal, a partir do quarto mês de gestação, deverá ser programado de acordo com o peso da futura mamãe no início da gestação.

Assim, quando a mulher inicia a gestação acima do peso ideal deverá ser orientada a seguir um dieta que propicie um acréscimo em seu peso de cerca de 300g/semana e 7/8kg ao final da gestação. Caso ela esteja dentro do peso ideal, esse incremento deverá ocorrer na ordem de 350-400g por semana e entre 10/14kg ao final da gestação. E se a gestante estiver abaixo do peso ideal, seu objetivo quanto ao ganho de peso deverá ser algo na ordem de 500g/semana e 14-15kg ao término da gestação.

Macro e micronutrientes

Geralmente, não deve haver diferenças significativas nas porções dos macronutrientes (carboidratos, gordura e proteínas) na alimentação das gestantes em relação às não gestantes. A proporção ideal continua sendo 50% de carboidratos, 30% de gorduras e 20% de proteínas. Mais especificamente, os carboidratos devem ser preferencialmente complexos a partir de frutas, verduras, cereais e grãos integrais.

As gorduras devem compor menos de 10% na forma saturada, com os restantes 20% na forma de poli e monoinsaturadas. Isso quer dizer menos manteiga, maionese, carnes gordas e mais leite e derivados desnatados e magros. As proteínas devem ser escolhidas com o objetivo de reduzir as gorduras saturadas e colesterol. Devem ser evitados picanha, contra-filé, queijos amarelos, lingüiças e embutidos gordurosos.

Não há restrições na ingestão de doces, se a gestante estiver dentro do seu peso ideal. Deverão ser priorizados os menos gordurosos, como os doces de frutas e compotas.

Com relação aos micronutrientes, chama atenção as necessidade de iodo, ferro, cálcio e vitaminas durante a gestação. A suplementação adequada do sal industrializado tem resolvido os problemas da carência crônica de iodo, muito comum nas chamadas áreas endêmicas, onde a concentração da substância no solo e na água é insuficiente.

As necessidades de ferro são verdadeiramente aumentadas durante a gestação, principalmente no segundo e terceiro trimestres. A suficiência de ferro deve ser auferida no início e no decorrer da gestação para nortear a necessidade de aumentar o ferro da dieta (por meio da ingestão de carnes vermelhas e fígado) ou indicar a suplementação medicamentosa do mineral.

As necessidades de cálcio aumentam de 800 para 1200mg na gestação e a simples elevação do consumo de leite e derivados para três porções diárias já atende a esta exigência do organismo.

A gravidez é um período no qual a mulher deve cuidar bem da alimentação, dada a importância desta medida para o bom desenvolvimento do feto e para a prevenção de complicações durante a gravidez e o parto. Não se deve apenas aumentar a quantidade dos alimentos, mas observar a sua qualidade. Portanto, esqueça a crença popular de que a gestante deve comer por dois. Por outro lado, se você já engravidou acima do peso, essa não é a hora de fazer regimes e tentar perder peso.

Proteja sua “barriga” da poluição

Que a poluição é prejudicial à saúde todo mundo já sabe, mas tem muita mamãe gravidinha que acredita que só pelo fato de seu bebê estar guardado dentro da sua barriga a poluição não prejudica o seu desenvolvimento. Não é bem por aí.

Gestantes que estiveram expostas a altos índices de poluição principalmente nos três primeiros meses e últimas semanas de gestação geraram bebês prematuros ou abaixo do peso esperado.

Pelo menos foi isso que concluíram os pesquisadores da Universidade de Medicina e Odontologia de Nova Jersey, nos Estados Unidos, que observaram durante quatro anos mais de 330 mil gestantes. Os dados da gestação e do nascimento foram comparados com as medidas de poluição do ar obtidas pela Agência Americana de Proteção Ambiental.

O epidemiologista e coordenador da pesquisa David Rich afirma que a poluição traz restrições ao crescimento da criança e nascimentos prematuros. Isso acontece porque a poluição pode alterar as células dos fetos ou fazer com que recebam menos oxigênio e nutrientes.

Já na Universidade de Columbia, também nos Estados Unidos, pesquisadores afirmam que o ar respirado pela mulher durante a gravidez interfere no desenvolvimento cognitivo da criança.

A pesquisa acompanhou 249 crianças e suas mães desde a gestação até os cinco anos de idade. No período final da gestação as mamães usaram um medidor da qualidade do ar e quando as crianças fizeram cinco anos de idade foram submetidas ao testes de coeficiente intelectual (QI).

A conclusão foi de que crianças que as mães ficaram expostas a ambientes mais poluídos tiveram desempenho de 4 a 5 pontos inferior às crianças em que as mães viviam em ambientes com melhor qualidade de ar.

As variáveis como relação da família em relação ao aprendizado e exposição aos poluentes depois do nascimento também foram consideradas, mas mesmo assim a exposição pré-natal foi significante.

“É preciso fazer mais para impedir a deterioração ambiental, não deixando que isso prejudique as crianças”, diz a responsável pelo estudo, Linda Birnbaum.

Portanto, atenção redobrada para a poluição se a mulher estiver grávida. Sabemos que sozinhos não evitaremos a farta emissão de monóxido de carbono no ar. Por esse e outros motivos que devemos conservar o nosso ambiente e pedir aos governantes leis e medidas que preservem o planeta.

Dicas

Evite lugares de muito trânsito ou áreas industriais que jogam muitos poluentes no ar.

Ao fazer caminhadas ou exercícios físicos ao ar livre fique atenta para a qualidade do ar.

Se morar perto de uma via muito agitada, feche as janelas nos horários de maior movimento.

Nicole Kidman diz gostar mais do seu corpo depois da maternidade


A atriz Nicole Kidman, que recentemente chamou a atenção pelo visual que exibiu durante o Country Music Awards, disse que suas novas curvas apareceram enquanto estava grávida de Sunday Rose, hoje com um ano de idade, e que adora o formato que seus seios ganharam após a gravidez.

"Meus seios não são muito grandes, então apenas ficaram do tamanho normal. Eu amei!", disse a atriz em entrevista ao "Ladie´s Home Journal". "Eu me sinto bem feminina. Quando você tem um corpo meio andrógino durante toda a vida, ter seios é uma boa sensação."

Na entrevista, Kidman ainda falou sobre seu casamento com o cantor Keith Urban. "Eu amo estar apaixonada. Acredito no poder do amor, na forma como ele cura", completou.

Eu também acredito ns cura pelo amor, Nicole!

Gestantes devem ficar atentas ao peso para não afetar o bebê, recomenda especialista

O ganho de peso é normal durante a gestação, mas o processo deve ser gradual, pois o excesso de peso é prejudicial para o bebê, segundo a médica nutróloga Eline de Almeida Soriano, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia. A especialista explica que muitas são as causas do excesso de peso nas gestantes. Entre elas, alterações no metabolismo energético, aumento do apetite devido a mudanças hormonais, razões psicológicas e mitos, como a falsa ideia de que a grávida deve "comer por dois".

De acordo com especialistas, o ganho de peso na gravidez é normal, mas ocorre com mais intensidade nas mulheres que já estão acima do peso no momento da concepção. "A mulher deve ganhar de nove a 12 quilos ao longo de toda a gestação", explica a médica. "É necessário que o ganho de peso seja gradual. É possível que o metabolismo fique mais lento durante a gravidez, mas este também pode aumentar devido à demanda energética do feto".

O acúmulo de gordura pode trazer complicações para a saúde da gestante e do bebê. Para a mãe, os principais riscos são hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias (problemas de colesterol ou triglicérides), trombose venosa profunda, riscos cardiovasculares e limitações respiratórias. No feto, o peso elevado da mãe pode alterar o seu desenvolvimento, causar macrossomia (excesso de peso do recém-nascido), hipoglicemia no momento do nascimento e obesidade na vida adulta.

Por causa dessas complicações, a médica destaca a importância de medidas para o controle do peso na gestação, incluindo a prática de atividades físicas e cuidados com a alimentação. Caminhadas e a hidroginástica são indicadas pelos especialistas, mas atividades de alto impacto e musculação com excesso de peso são prejudiciais. A alimentação deve ser balanceada e equilibrada, com carboidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas e minerais. "Frutas, legumes, verduras e cereais integrais são importantes. O sal, o açúcar e a gordura devem ser ingeridos em menor quantidade. Além disso, a grávida deve ingerir bastante água e as refeições devem ser fracionadas em uma média de seis vezes ao dia", recomenda a médica.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Teste - Por Ivy Farias

1) Você vai ao salão de cabelereiro e tem um monte de revistas para ler enquanto espera seu horário. Qual revista você pega?

a) A Nova, claro. Você está solteira e precisa de dicas para enlouquecer um homem.
b) A Veja, afinal, você não consegue viver sem as notícias do pré-sal e a cotação do dólar.
c) A Gestantes: sua melhor amiga está grávida e tem uma matéria incrível sobre como evitar estrias na gestação.

2) Você encontra sua amiga que não vê há um tempão. Ela está casada, tem dois filhos e vocês têm muito o que conversar. Você pergunta:

a) "Que luxo amiga, como você conseguiu prender de vez este bofe hetero?"
b) "Amiga, quando você volta a trabalhar? Sente falta das redações?"
c) "Onde você ganhou seu segundo filho? Porque sabe, a minha amiga está grávida e estamos pesquisando as melhores maternidades blablablabla..."

www.deliriosinsanosdeivyfarias.blogspot.com

sábado, 14 de novembro de 2009

10 semanas - De embrião a feto!




10ª Semana de gravidez

A montanha-russa da náusea está quase terminando, mas a montanha-russa de emoções (feliz, triste, chorando, chateada. e tudo nos últimos 30 segundos) está apenas aumentando. Ninguém vai entender porque a novela da Vale a Pena ver de Novo faz a mamãe chorar, por isso não vamos perder tempo tentando explicar...

O corpo da mãe
Os hormônios percorrendo o corpo da mamãe pode gerar confusão na sanidade emocional, então devo me preparar para passar os próximos meses trocando entre as extremidades do pêndulo emocional para o outro. Se a mamãe estiver se sentindo particularmente triste ou deprimida, devemos falar com o médico porque depressão pré-natal é bastante comum.

Nesse período, confesso, a gente se sente mais gorda e pouco atrativa. Mas não é bem assim, afinal, estou, aos poucos, me transformando em uma mulher grávida e sim, o seu corpo está tomando formas mais arredondadas.

A gravidez é encarada por cada mulher de forma diferente, para umas é um momento de felicidade imenso, uma benção divina (MEU CASO!!!!) já, para outras, é uma situação que elas terão que aprender a lidar, um desafio. As mudanças no corpo podem fazer a mulher entrar em estado depressivo mas, esses sentimentos vão mudar quando ela começar a pensar no feto que está carregando como um ser humano, uma pessoa. Para algumas mulheres, esse momento acontece imediatamente ao saber do resultado positivo de sua gravidez. Para outras, acontece quando elas conseguem ouvir os batimentos cardíacos, por volta da décima-segunda semana de gestação. E, ainda tem algumas mulheres que precisam de mais evidências para começarem a se sentir grávidas. Isso vem quando elas sentem os primeiros movimentos do bebê dentro do útero, entre a décima-sexta e a vigésima semana de gestação.

Entre as mudanças que podem ocorrer nessa época, está o lado emocional. A mulher estar sensível, chorar ou se irritar com facilidade fazem parte de toda gravidez. Devemos, nós mamães de primeira viagem, sempre lembrar, naquelas horas em que estamos alteradas, que isso faz parte dos sintomas da gravidez e que não estamos tendo nada de anormal. Vou procurar, no entanto, ser paciente conmigo mesma e com as pessoas à minha volta que podem não entender o motivo das mudanças emocionais repentinas.

Simples mudanças na dieta e exercícios regulares, comprovadamente ajudam as mulheres a controlar sentimentos depressivos. Mas se coisas pequenas como músicas tristes ou comerciais sentimentais fazem a mamãe chorar, não devemos nos preocupar, pois existem outras mães de primeira viagem na mesma situação, ou seja, " você não está sozinha."

O mal estar matinal começa a melhorar para algumas mães. Para outras mulheres pode até piorar. Há quem diga que quando o bebê é do sexo feminino há chance de ter mais vômitos do que o normal. Isso pode ser verdade, em parte, pois os níveis de beta-hCG são mais elevados nesses casos. Nesta semana já sei que vou me queixar de mau humor e a face pode ficar mais ruborizada devido ao aumento dos hormônios (progesterona). Palpitações podem acontecer, mas são transitórias. O volume de sangue aumentará cerca de 40-50% durante a gestação. Como resultado, noto com mais facilidade as veias, especialmente, na barriga, mamas e pernas.

O esperado bebê

Até ao final da Semana 10, o bebé será diplomado de embrião para feto. Ele também traduz para "Eu vou crescer e crescer e você de igual modo!

Durante o período embrionário, o embrião era extremamente sensível ao seu ambiente e o mínimo de descuido podia prejudicar o seu desenvolvimento. A grande maioria das malformações congênitas ocorrem antes do final da décima semana. É encorajante saber que essa fase crítica já passou. Poucas são as malformações congênitas ocorridas no período fetal. Mas lembre-se, drogas e outras exposições como, remédios e radiação (Raio-X) podem danificar células do feto a qualquer momento da gravidez.

Outros destaques desta semana:

O bebê finalmente se transformou de um mini girino, em um, como posso dizer, um bebê. Não é apenas mais parecido com uma forma humana, mas a sua "cauda" (realmente só o desenvolvimento da medula espinhal) desapareceu e se juntou a coluna vertebral.

Agora o seu bebê tem os dedos das mãos e dos pés bem definidos, isso explicará o fluxo permanente de socos e chutes.

O esqueleto do mini Buga ou da mini Neiloca está começando a crescer e endurecer. As orelhas estão começando a tomar forma e as pálpebras já não são mais transparentes. Os dentes estão começando a se formar, apesar do bebé não terá qualquer dente até seis ou sete (ou oito ou nove ou 10) meses após o nascimento.

O cérebro do bebê vai fazer uma marca incrível de 25.000 novos neurônios cada minuto desta semana. Embora você pode sentir como se você estivesse perdendo tantos quanto ele está ganhando, podemos assegurar-lhe que não é permanente.

Se você estiver grávida de um menino, ele começou a produzir o hormônio testosterona. E for menino ou menina, os rins estão criando uma abundância de urina. Posso dizer que sou sortuda, pois não terei de trocar nenhuma fralda por mais 30 semanas. hehehehehe

A medida do bebê esta semana, da cabeça ao bumbum, deve variar entre 31 e 42mm, mais ou menos o tamanho de uma castanha do pará. À partir dessa semana podemos medir com mais precisão quanto o bebê está pesando. Antes, o seu peso era muito pouco para se levar em consideração a variação semanal. E o seu peso nessa semana vai estar em torno de 4 e 5 gramas.

Através da ultra-sonografia já é possível medir a translucência nucal que pode afastar o diagnóstico de Síndrome de Down.

A vida da mãe
Ok, chega do blá, blá, blá das coisas de saúde, vamos falar sobre decoração do quartinho do bebê! Trinta mais semanas pode parecer uma eternidade, mas pode levar todo esse tempo para limpar e organizar o futuro quarto do bebê.

Inicie pela pintura, é bom ter tempo suficiente para que todo o cheiro da tinta seja disseminado. Se você pode dar ao luxo disto, tente utilizar tintas com baixos índices compostos orgânicos voláteis (COV), que são muito mais seguras para as mulheres grávidas e crianças.

Também não se esqueça de verificar a eventual presença de tinta tóxica de chumbo que podem existir em sua casa. No brasil ainda é permitido a comercialização deste tipo de tinta, ao contrário de países desenvolvidos como os Estados Unidos que é proibida a comercialização desde 1970. Se existir esse tipo de tinta é recomendável que você contrate alguém para removê-la com segurança, pois são prejudiciais para para a sua saúde e para a do bebê, materiais a base de chumbo podem causar doenças como anemia crônica, atraso mental e surdez.

Inicie uma pesquisa de preços por uma cadeira confortável para o quartinho do bebê, que seja ideal para amamentar, pois você vai passar quase tanto tempo lá quanto em sua cama depois de o bebê vier. Conferir lojas ou revistas especializadas podem ajudá-la com dicas desde decoração, cores e temas, quais móveis necessários até sobre segurança dentro do quarto e o que pode provocar alergias.

O que EU está pensando...
"Só mais 30 semanas!!!"
Faz bem comer...
A nutricionista do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (CAISM/Unicamp), Heloísa Cerqueira Job, reforça que existem mulheres cujo organismo não tolera leite, ovos e carne vermelha durante esse período. “A gestante deve substituir alimentos mais indigestos, como as frituras, por assados e cozidos”, defende. Manter-se deitada após o almoço e o jantar deve ser evitado.

Entre os alimentos que aumentam a incidência de enjôos estão as gorduras e os produtos condimentados. Por exigirem mais da digestão, sanduíches, salgadinhos e guloseimas devem ser evitados. Para o médico, estão na lista negra os alimentos fermentados (pães, bolos e tortas) e as frituras. Fora do cardápio diário também devem ficar o pão de queijo e a batata.

É bom saber...
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos concluiu que o enjôo não é tão ruim assim, segundo os pesquisadores, da Universidade Cornell, ele serve para que a grávida se mantenha longe de alimentos que podem prejudicá-la causando infecções.

A pesquisa mostrou também que o sistema imunológico de nosso corpo durante a gravidez funciona aceleradamente.Mas isto não impede que algumas bactérias encontradas em alimentos não possam nos prejudicar! E é ai que vem o vomito, para impedir que estas bactérias permaneçam dentro de nosso corpo!

10 Maneiras de evitar o enjôo!

1.Evite ficar sem comer nada por muito tempo!
2.Tenha sempre em sua bolsa uma fruta, umas bolachas salgadas ou uma bala para emergência!
3.Coma alguma coisa leve no meio da noite como sucrilhos com leite para evitar acordar passando mal.
4.Tome bastante limonada! Não sei porque, mas ajuda muito!
5.Evite comer “Junk Food”, "Fast Food", frituras,..., e prefira alimentos mais saudáveis!
6.Coma em pequenas porções e várias vezes ao dia!
7.Beba muita água!
8.E bastante leite também!
9.Não cozinhe jamais se isto te causa enjôo, peça a alguém para lhe ajudar na cozinha!
10.Durma bastante, não é raro o enjôo aparecer quando estamos mais cansadas!



Futuro papai - Buga esta parte é especialmente para você!!

A sua esposa está passando por uma fase que pode ser difícil, tantas mudanças em seu corpo que com certeza afetam sua mente e sentimentos. Você como pai tem ser um apoio, tem que tomar cuidado com o que fala, senão ela chora. Todos a volta querem dar atenção especial para a mulher mas ninguém está interessado com o que esteja acontecendo com o pai.

Para os homens é fácil falar da alegria, da empolgação de ter um filho. Mas, se você só começa a tentar dizer o medo que sente, da preocupação se tudo vai dar certo e correr bem, ou que você também tem sentimentos e gostaria de um pouco de atenção, mesmo os amigos já te olham estranho. "Falar sobre sentimentos não é coisa para homem." Mas claro que é! Muitos homens não querem falar sobre os seus medos para não aborrecer ou entristecer a esposa mas não deveria ser assim. Vocês dois são um time e têm que conversar.

Às vezes o que vocês dois estão sentindo são os mesmos sentimentos e, compartilhando a gente se fortalece juntos. Permita-se expressar tanto os seus medos como as suas alegrias.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Irritabilidade


Só quem já teve a experiência de uma mãe de primeira viagem vai me entender. Como podemos mudar nossa visão do mundo em minutos? Um dia estamos ótimas, felizes da vida, sorridentes...no outro estamos mal humoradas, querendo matar o primeiro que aparece na frente. Tipo aquela TPM brava, sabe? É assim. Assim me sinto hoje. Não pergunte porque. Não sei explicar os motivos. Uma coisa é certa: esta maldição chamada cigarro está atrapalhando minha vida. O Ricardo até estava cooperando no começo, mas ontem ele chutou o balde. Fiquei p da vida. Acha que sou idiota? Criancinha? Não sinto cheiro de cigarro? Poxa, sou fumante, estou fazendo uma tremenda força para me segurar da vontade e tenho uma pessoa ao meu lado que não está fazendo um terço da força que faço para se segurar? Já disse a ele: não quero que ele pare de fumar. Ele para se ele quiser. Mas pedi: não me faça querer fumar! E isso está acontecendo. É engraçado como a maioria das pessoas não respeitam isso. Apesar de todos os avisos sobre os fumnantes passivos, nem uma gravidez cutuca os fumantes. Não se pode fumar perto de uma mulher grávida e ponto. Agora, contrariando todas as minhas vontades, além de não permitir cigarro dentro da minha casa, não me permitirei frequentar lugares onde haja o fumo. Além de me fazer mal, como gestante, não sou de ferro para resistir a uma tentação dessas. E quer saber de mais? Acho que os amigos de verdade entendem isso e vão fazer de tudo para nos proteger (eu e o bebe). O resto, que se danem! (Para não falar de outra maneira). Eu avisei: estou super mega ultra irritada.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Idioma para choro???


Bebês choram no idioma materno, diz estudo
Desde seus primeiros dias de vida, os bebês choram em francês, inglês ou português, já que ao emitirem seus primeiros sons levam a marca do idioma de seus pais, afirma um estudo publicado hoje no site da publicação "Current Biology". A descoberta sugere que os bebês captam elementos do que será seu idioma materno ainda na barriga da mãe, muito antes de suas primeiras palavras. "A descoberta mais espetacular do estudo é que os recém-nascidos humanos não são só capazes de reproduzir diferentes tons quando choram, mas preferem os tipos de sons típicos do idioma que ouviram quando feto, no último trimestre de gestação", diz Kathleen Wermke, da universidade de Wuerzburg (Alemanha) e uma das autoras do estudo. Segundo Wermke, ao contrário do que indicam as interpretações mais conservadoras, os resultados do estudo mostram a importância do choro para o futuro desenvolvimento da linguagem. A equipe de Wermke gravou e analisou o choro de 60 bebês saudáveis, 30 deles de famílias francesas e os outros 30 de famílias alemãs, entre três e cinco dias após o nascimento. A análise revelou claras diferenças com base no idioma materno. No experimento, os bebês franceses tenderam a chorar em um tom ascendente, enquanto os alemães faziam em um tom descendente, diferenças características entre os dois idiomas, como explicou Wermke. Estudos anteriores já tinham demonstrado que os fetos humanos são capazes de memorizar sons do mundo externo nos últimos três meses de gestação. Mas embora se sabia que a exposição antes do parto ao idioma materno influía na percepção dos recém-nascidos, pensava-se que seus efeitos sobre a emissão de sons se davam de forma muito mais tardia. Segundo o estudo, os recém-nascidos preferem a voz da mãe a todas as demais, percebem o conteúdo emocional das mensagens enviadas mediante a entonação, e sentem uma forte motivação de imitá-la para atraí-la e criar laços afetivos.

PS. TOMARA QUE MEU BEBE CHORE EM PORTUGUÊS MESMO...AFFFF

sábado, 7 de novembro de 2009

Desenvolvimento fetal - 09 semanas de gravidez





No final da semana, o feto terá cerca de 2,3 centímetros de comprimento e apenas 2 gramas de peso.

Os pulsos estão mais desenvolvidos, os tornozelos já se formaram e os dedos das mãos e dos pés são claramente visíveis. Os braços vão ficando mais compridos e já se flexionam nos cotovelos. Ao fim da semana, as estruturas internas dos ouvidos estão concluídas.

Embora ainda não dê para identificar o sexo do bebê pelo ultra-som, os órgãos genitais começaram a se formar. A esta altura, a placenta já se desenvolveu o suficiente para assumir a maior parte do importante trabalho que é produzir os hormônios.

Com nove semanas de gravidez completas, entrando na décima, a mae pode estar com a impressão de estar ficando maluca. Um dia está feliz da vida, no outro de péssimo humor. Por mais que essa instabilidade emocional incomode, principalmente mulheres que gostam de estar no controle da situação, ela é normal e deve continuar por toda a gravidez. Um dos motivos da turbulência nas emoções são os hormônios, que estão a toda no corpo da Mae de primeira viagem!!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Regalias justas

Ontem, pela primeira vez, usei do "poder" da fila prefencial para gestantes, idosos e deficientes físicos. Nunca havia parado para pensar comu realmente uma gestante tem esta necessidade. É aquela coisa: só temos noção quando acontece com a gente.
Quando se está esperando uma criança, a mulher tem sua imunidade corporal debilitada, o cansaço e a indisposição são sintomas frequentes, o calor só piora estes sintomas, a fome constante e as inúmeras vontades de fazer xixi te limitam a uma série de coisas.
Então, meu "programa" de ontem foi ir ao laboratório para fazer alguns exames do pré-natal. O laboratório estava lotado, para variar, né? Aliás, os laboratórios estão sempre cheios. Isso realmente dá dinheiro...
A mocinha do atendimento demorou exatos 20 minutos para me cadastrar no sistema. Detalhe: estava há 4 horas em jejum e há 2 horas sem fazer xixi. Tudo pelo exame.
Quem lê esta postagem e já esteve grávida sabe que este tempo é DEMAIS. Pedi então para ter prioridade pois precisava fazer xixi urgente. A moça disse que tudo bem.
Realmente o negócio funcionou!
Não deu tempo de eu me sentar na sala de espera que me chamaram e me atenderam na frente de todos que estavam lá.
Laboratório não é um lugar bacana para se ficar muito tempo: muita gente lá está fazendo exame pois está com algum problema de saúde e uma simples gripe para uma grávida pode ser um tormento apra semanas já que não podemos tomar medicação.
Depois de ontem descobri que realmente TENHO O DIREITO de utilizar esta regalia de passar na frente. Realmente é necessário e preciso.
Agora, benhê, segura que passo em todas as filas batido!! hehehehe

DEFENDENDO A DIGNIDADE DA MULHER NO NASCIMENTO, NO PARTO NORMAL E NA CESÁREA

A mulher tem direitos que devem ser respeitados no nascimento de seu bebê, você sabia?
Ela tem direito principalmente à dignidade, a ser tratada com respeito e carinho, uma vez que o nascimento não é um "procedimento corriqueiro", e sim um momento que envolve toda uma família, envolve os sentimentos e aflições de uma mulher, tem que diferente!
E se tiver de ser cesárea? Complementando o post anterior, não podia deixar de falar sobre as cesáreas. Incentivar o parto normal, assegurar que a mulher tenha seus direitos resguardados e atendidos e informar as mulheres sobre esses direitos no momento do nascimento, não exclue as mulheres que tiveram que fazer uma cesárea e as que eventualmente terão que ser submetidas a uma. O fato é que todas nós temos direito a um nascimento digno e humanizado, independente da via de parto (normal ou cesárea). A cesárea é um procedimento maravilhoso e que salva vidas, quando indicada de modo correto e necessário, não por conveniência do médico ou família, mapa astral do bebê e outros fatores relevantes que levam a cesáreas desnecessárias, as chamadas "DESNECESÁREAS". A mulher que tem, teve ou terá uma cesareana, tem os mesmos direitos que uma parturiente de parto normal. Tem direito absoluto à um nascimento humanizado, e porque não?? Tem direito a música, a penumbra, a aconchego se assim desejar, informação sobre o que está acontecendo com ela e o que está por vir, tem direito à ser tratada com dignidade e carinho, Direito a escolher quem estará do seu lado no momento do nescimento, a ver, tocar e amamentar seu bebê no pós parto imediato, entre tantos outros direitos que lhe devem ser assegurados. Cesárea não é procedimento! É um processo que faz parte do nascimento quando necessário e é assim que deve ser visto pela equipe, com sensibilidade, assegurando uma experiência positiva para a mãe e o bebê, que a mãe não se sinta menos poderosa do que é, não se frustre porque não teve um parto normal, e sim que ela sinta-se feliz por ter tido uma cesárea humanizada, que nada mais é do seu direito!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Shantala, um ritual de massagem que os bebês adoram


Essa massagem para bebê ficou conhecida no Ocidente durante a década de 1970, quando o obstetra francês Frédérick Leboyer passeava pelas ruas de Calcutá, na Índia, e viu uma moça paraplégica, que se chamava Shantala, massageando seu filho. Ele ficou encantado com o ritual de harmonia e ternura entre os dois e voltou ao local onde ela estava por vários dias para fotografar a sequência de movimentos. Ao retornar à França, o médico publicou o livro Shantala: Uma Arte Tradicional, Massagem para Bebês (Editora Ground), traduzido para o português em 1976.

“A prática deve ser feita em silêncio. Durante todo o tempo, há a conexão entre o olhar do bebê e o olhar da mãe e outra linguagem, sem palavras, se estabelece entre ambos”, ressalta Veena Mukti, terapeuta e professora de shantala, de São Paulo.

Segundo o ensinamento mais tradicional, o bebê pode começar a receber esse toque diferenciado depois do primeiro mês de vida. Isso porque, antes disso, fica difícil encontrar uma brecha entre as trocas de fralda, as mamadas e os longos períodos de sono. Mas, para o pediatra Alessandro Danesi, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, a técnica já pode ser empregada desde os primeiros dias do recém-nascido.

Embora existam crianças que recebam essa massagem até os 7 anos, o pediatra percebe mais resultados até o primeiro ano de vida. Depois disso, a mãe vai precisar de uma habilidade extra para manter o pequeno quieto – daí, vale apelar para uma chupeta ou algum brinquedo para acalmar a criança será bem-vindo.

O pré-natal dos dentes


A futura mãe pode dar o primeiro passo na prevenção dos problemas de saúde bucal do bebê antes mesmo de ele nascer. Basta agendar uma consulta com o dentista. “Se for uma gestação programada, o ideal é fazer isso antes de engravidar”, sugere o odontopediatra Fábio Bibancos, de São Paulo. Mas se a gestação não estava nos planos, o checkup pode ser adiado em alguns meses. “O período mais adequado é o segundo trimestre”, diz Bibancos. “Isso porque nessa fase a gravidez está mais estável.” O chamado pré-natal odontológico é importante para prevenir e tratar infecções bucais na gestante. Isso porque elas também podem comprometer a saúde do feto. È o caso da gengivite, que acomete a gengiva, e da periodontite, um problema que pode comprometer as estruturas que dão sustentação aos dentes. A consulta também servirá para orientar as mães quanto à dieta, o desenvolvimento da dentição do bebê e alguns hábitos, como chupar o dedo e usar a chupeta.

PS.: FUI AO DENTISTA ONTEM. FELIZMENTE ESTÁ TUDO CERTO E FAREI SOMENTE UMA LIMPEZA E RASPAGEM. TOMARA QUE MEUS DENTES CONTINUEM BONS DURANTE A GESTAÇÃO...I WISH

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Para minis It Girls

EXTRAÍDO DO SITE IT GIRLS

DETALHE: não sei o sexo do meu baby ainda, mas se for uma menina, com certeza será uma It!

É hora de presentear: a etiqueta das datas

A dica deste post é na medida para quem quer presentear as pequenas. Sim, para as que ainda não são mamães – ou até para mamães de primeira viagem – pode não ser tão óbvio saber o que se compra no chá de bebê ou no batizado. Pois, em forma de utilidade pública, eis um post que vai dar o mapa da mina e suas respectivas sugestões de itens. Siga a leitura…!

IT’S A GIRL!
Sua amiga/irmã/cunhada está grávida e, surprise, surprise, acaba de descobrir que vem uma mini it girl por aí. Não há regras, mas é irresistível querer comprar o primeiro vestidinho de um it closet que ainda vai se formar. As opçõe$ são infinitas: vão desde os básicos de malha – menos dígitos! – até os famosos de casinha de abelha. Invista!

É O DIA DO CHÁ!
Onze entre dez (!!!) futuras mamães reúnem, semanas antes do nascimento, amigas para o chá de bebê. Boa notícia para as mais perdidas: muita gente já opta por fazer uma lista – tal e qual lista de casamento – em lojas especializadas, o que facilita bastante a vida das convidadas outsiders no tema! Na ausência da relação, foque nos utensílios para as miudinhas – aquecedor de mamadeira, cortador de unha, termômetro (de febre e de banheira) e bolsa de água quente são sempre mais do que bem-vindos.

ELA CHEGOU!
E, afinal, deve-se ou não visitar mamãe e mini it na maternidade? Caso elas sejam próximas, a visita é uma boa pedida, sim. Mas atenção! É um olá rapidinho, que não se estenda por horas e horas. O presente, nesta situação, tem algumas restrições: flores não costumam entrar nos quartos e chocolate não é bom pra quem vai amamentar. Boas pedidas? Itens fofos de decoração, que enfeitem o quarto da maternidade e, depois, o cantinho do bebê em casa (travesseirinhos bordados sempre agradam!).

O BATIZADO DA PEQUENA!
Não que seja obrigatório, mas presentear seguindo o tema religioso é a opção mais bacana neste dia. Caixinhas de papel marchê com um espírito santo – à venda na loja Santa Cor, no Fashion Mall – fazem sucesso entre as it moms cariocas. Santinhos ou anjinhos em forma de pulseira, colar ou pendente (para prender com alfinete de ouro no vestido casinha de abelha) são também ótimas pedidas – ótimo post sobre joias infantis no Frost Yourself!

SESSÃO PIQUE-PIQUE!
Nos aniversários, os presentes variam de acordo com a idade – e com o budget estipulado, claro! Para as mais novinhas, roupas ou brinquedos que ajudem no desenvolvimento, como carrinhos para andar. As mais crescidas adoram também DVDs, CDs, livros e…. acessórios de beleza – as maletinhas com pente, escova, espelho e pregadores são hit!

A pessoa certa

Obstetras e ginecologistas tem milhares por aí. Mas na hora que vc precisa encontrar um que realmente "orne" com vc, aí complica. Depois do episódio com meu ex-médico (sim, existe ex-namorado, ex-marido, ex-mulher então existe ex-médico tb!), tive que sair a caça de um bom médico para me acompanhar durante os 9 meses de gestação. Fui em 6 consultas médicas. Achei que tinha encontrado, mas uma série de restrições e um pouco de desconfiança, me fizeram repensar. Tomo antidepressivos desde o fatídico dia 08 de stetembro quando fiquei presa em uma enchente em SP. Segundo meu psiquiatra, que sabia do meu anseio em engravidar, o medicamento que ele me passou era tranquilamente tolerável durante a gravidez. Quando encontrei o obstetra certo (fofo, bacana, competente e que aceita meu convênio), o Dr questionou o que meu psiquiatra havia me dito. Disse que não era verdade, que meu bebe poderia nascer abaixo do peso, que poderia haver má formação, enfim...Fiquei morrendo de medo e com mil minhocas na cabeça. Liguei para o psiquiatra e ele me convenceu de que o que dizia era uma certeza: não existe problema para a gestação e amamentação tomando este medicamento. Então, confiando mais no psiquiatra que me trata há 3 anos e sempre acertou, decidi continuar na busca pela pessoa ideal para ser meu médico. Durante uma consulta com a dermatologista indicada por uma amiga, percebi que havia outro médico que atendia no mesmo consultório e que, descobri, era obstetra! Melhor: aceita Amillllllll!!! Não sei explicar, mas senti uma coisa boa. Ontem estive lá no consultório dele. A-D-O-R-E-I. O mais completo de todos, o mais bacana, ótimo. Amei. Ele tb tinha ultrassom no consultório. Gente, na boa, isso é o máximo meeeeesmo. Quando vi que a Ivete Sangalo havia comprado uma máquina destas para ter em casa achei exagero, mas te falo que se tivesse grana, compraria uma já!
A imagem
O bebe está com 3 cm de comprimento e é um ser completo: tem bracinhos e perninhas. Melhor: se mexe! Cutucado pelo médico, ele resistiu, deu umas cambalhotas até e, depois de uns 5 minutos com nós vesgos olhando fixamente para a tela, começou a espernear. L-I-N-D-O! Mais uma vez a cara do Buga era de abestalhado com a cena: sorriso colado entre as bochechas e olhos arregalados. Eu, uma retardada, praticamente: Nenenzinho, dá tchau para a mamãe!!!Sim, eu falei isso na frente do médico...nem quero saber o que pensou de mim! (risos)
Saímos do consultório felizes da vida com finalmente o achado! A pessoa certa é tudo e, acredito eu, ela sempre existe, só precisa ser encontrada. E eu achei!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Gravidez X Depressão

Uso de remédio para depressão é dilema para grávidas

Sherean Malekzadeh Allen, de Marietta, EUA, descobriu uma gravidez aos 43 anos. Estava casada há dois anos e já havia passado por dois abortos. Não tinha mais esperanças de ter um bebê.

Porém, em vez de ficar feliz, Allen ficou chocada: teve pânico, náuseas, apatia e depressão. Ela não conseguia nem ler um jornal nem sair da cama para ir ao trabalho, uma empresa de marketing fundada e dirigida por ela.

Allen enfrentou o dilema mais complexo das grávidas: tomar remédio e colocar em risco o desenvolvimento do bebê, ou enfrentar uma gravidez angustiante e prejudicar o bebê de outras maneiras?

"Tudo o que você toma quando está grávida, você pensa, 'Ai meu Deus, será que eu estou deformando o meu bebê? '", disse Allen. "Eu ficava preocupada em prejudicar o neném se eu tomasse os comprimidos, mas também ficava preocupada em prejudicá-lo se não os tomasse."

Alto índice

Um quarto das mulheres grávidas sofre de depressão, e metade desse número usa antidepressivos em algum momento da gravidez, segundo os dados de 2003. Embora muitas drogas pareçam ser suficientemente seguras, estudos relatam relação entre seu uso e um pequeno risco de malformações fetais. Outros problemas potenciais para o recém-nascido incluem abstinência e hipertensão pulmonar persistente, capazes de diminuir o fluxo sanguíneo para os pulmões.

Um estudo dinamarquês recente, publicado no periódico "BMJ", relatou uma relação entre o uso antidepressivos da classe ISRS (inibidores seletivos da recaptação da serotonina) usados por mulheres grávidas, incluindo Celexa e Zoloft, com o risco aumentado de defeito cardíaco comum em bebês.

Outro estudo, publicado no "The Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine", relatou que bebês nascidos de mães que usam drogas ISRS apresentam resultados mais baixos no teste Apgar, que faz uma avaliação geral da saúde do recém-nascido, e são encaminhados à unidade intensiva neonatal com mais frequência.

Para confirmar tais achados, especialistas da Associação Psiquiátrica Americana, e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia, uniram forças para revisar os dados disponíveis na literatura e fazer recomendações para o tratamento da depressão durante a gravidez.

Este relato, publicado na edição de setembro-outubro do "General Hospital Psychiatry", mostra que a terapia da conversa deve ser o primeiro tratamento para a depressão leve e moderada. Contudo, em casos severos, os riscos da utilização de antidepressivos, ou até mesmo a terapia de choque, são relativamente baixos. Sua mensagem principal, contudo, é que nenhuma generalização deve ser utilizada: as decisões de tratamento devem ser tomadas de acordo com a especificidade de cada caso.

"Não há uma resposta que sirva para tudo," disse Dr. Kimberly Yonkers, professor de psiquiatria, obstetrícia e ginecologia na Faculdade de Medicina de Yale e principal autor do estudo, que reconheceu receber apoio dos fabricantes de antidepressivos para as pesquisas. "Você não pode dizer, 'Proíba a medicação de todas as mulheres porque é prejudicial' e você também não pode dar medicação para todas as mulheres."

Precauções

O tom do relato, de forma geral, traz segurança, mas está cheio de precauções. Visto que mulheres grávidas são raramente recrutadas para testes clínicos, há poucas pesquisas sobre os efeitos de drogas durante a gravidez. Não há dados de estudos controlados e aleatorizados, nos quais os cientistas mais acreditam. A maioria das informações vem de estudos epidemiológicos grandes, a maioria deles realizados na Europa, que relacionam as bases de dados das pacientes. Muitas vezes as análises não podem eliminar ou controlar características capazes de afetar a gravidez que não sejam as drogas.

Neste novo relato --no qual quatro dos nove autores reconheceram receber financiamento para as pesquisas de empresas de drogas-- há discussões acerca das inconsistências dos estudos sobre algumas das relações mais preocupantes das drogas.

É difícil pesar os riscos da medicação contra os riscos de depressão não tratada. Estudos têm relacionado a depressão durante a gravidez com nascimentos prematuros, alterações no crescimento, irritabilidade e desatenção depois do nascimento. O uso de antidepressivos no pré-natal também tem sido relacionado com nascimento prematuro, baixo peso e aborto.

"Há décadas que as mulheres tomam esses medicamentos durante a gravidez, e até agora nada alarmante aconteceu", disse o Dr. Nada Stotland, atual presidente da Associação Americana de Psiquiatria.

Stotland e outros especialistas ainda sugerem que as mulheres que apresentam um histórico de depressão ou que estão tomando medicamentos devem consultar um médico antes de engravidar, ao invés de parar de tomar a droga por conta própria, o que as colocaria em risco de recaída.

Em 2005, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA qualificou a paroxetina, vendida como Paxil, como droga a ser evitada durante a gravidez, depois que estudos relacionaram seu uso no primeiro trimestre de gravidez a um risco elevado de defeitos cardíacos em bebês.

O estudo dinamarquês relatou que os bebês nascidos de mães que tomaram Celexa (citalopram) e Xoloft (sertralina) tiveram duas vezes mais riscos de apresentar defeitos no septo cardíaco, conhecidos como "buracos no coração". O risco absoluto ainda é pequeno, menos que 1%, e "os buracos" quase sempre se fecham sozinhos. Todavia, o estudo ressaltou que o risco foi maior quando a mãe tomou mais de um tipo de ISRS durante a gravidez.

O uso da mesma classe de drogas no fim da gravidez foi relacionado a um risco elevado de hipertensão pulmonar persistente, que pode causar problemas respiratórios e sérias complicações nos recém-nascidos. Um estudo recente relatou um aumento de seis vezes no risco dessas condições entre bebês nascidos de mães que usaram ISRS durante a segunda metade da gravidez. Entretanto, mesmo com o uso dessas drogas, esse problema não afeta mais de 1,2% dos bebês, de acordo com o estudo.

Um maior número de recém-nascidos é afetado por sintomas de abstinência depois do nascimento: 15% a 30 % dos bebês, cujas mães usaram ISRS no final da gravidez, sofrem efeitos como irritabilidade, choro fraco ou ausente, respiração acelerada, hipoglicemia, temperatura instável e ataque epilético. Os sintomas geralmente desaparecem dentro de duas semanas.

Alguns críticos disseram que o artigo deu pouca importância para abordagens antidrogas, como remédios homeopáticos e suplementos nutricionais, enquanto outros especialistas afirmaram que a aprovação da psicoterapia do artigo foi "politicamente correta", mas irreal.

A Dr. Shari I. Lusskin, diretora de psiquiatria reprodutiva no Centro Médico de NYU Langone, disse que o verdadeiro perigo está na falta de tratamento. "No momento em que fico sabendo que alguma paciente está com depressão pré-natal, a situação já está pior do que estaria se tivesse sido tratada somente com psicoterapia. Isso acontece porque as mulheres se esforçam para não reclamar; elas não querem ser medicadas e sentem-se culpadas", disse Lusskin,

"Deveríamos usar um limiar baixo para tratar mulheres agressivamente."

Allen, de Marietta, disse que precisava de um tratamento agressivo, então decidiu tomar a medicação, mas "ficava ansiosa toda vez que tomava o remédio", lembra. "Meu marido falava, Isso não é bom para o bebe, não faça isso'".

Seu filho, Hunter Jamison Allen, nasceu às 09h05 da noite, no dia da eleição em 2008, pesando três quilos. O resultado do teste Apgar foi perfeito. "Ele está feliz, saudável e adorável," disse Allen. "Ele é o meu docinho".

**MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO DE 28 DE OUTUBRO DE 2009**

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O ex-médico

Bom, no dia 08 de outubro fiz o teste da farmácia e deu positivo. Passei no hospital, contei uma mega mentira para a médica de plantão, e consegui fazer o Beta na hora. Enquanto aguardei o resultado deste exame (foram intermináveis 2 HORAS!!) Liguei para meu ginecologista que me atende há 10 anos e marquei uma primeira consulta.
Gente, não dá para imaginar a mistura de sentimentos que passaram pelo meu coração neste dia. É uma felicidade misturada com medo, preocupação, dúvidas...mas falo e repito: TUDO UMA DELÍCIA!!
Marquei a consulta para a outra quarta-feira (detalhe era quinta-feira ainda. Quando a atendente me disse que só tinha consulta para quarta, quase mandei ela para aquele lugar mas me contive e aceitei, afinal, Neila, vc não pode ficar ansiosa desse jeito, não é mesmo? Já deu positivo nos 2 exames, agora sossega! Nada...olha, sempre me vi como uma pessoa ansiosa, sempre me falaram que eu era muito ansiosa, mas somente nesta etapa da minha vida que vou concordar com todos: realmente sou uma pessoa extremamente ansiosa.
Bom, terapias a parte para tentar passar os dias T-R-A-N-Q-U-I-L-A-M-E-N-T-E, chegou a terça feira, véspera! É amanhã!!! Nada...a atendete me liga no fim do dia dizendo que o imbecil do médico não poderia me atender na quarta! Meu, entrei em parafuso. Sinceramente, hoje, falo que não sei porque, afinal médico tem um monte e eu surtei porque queria que queria ir ao médico naquele dia. Minha quarta-feira serviu para caçar o tal obstetra insensível que deixa uma mãe de primeira viagem naquela aflição!
Sim, era desta maneira que pensava naquele dia.
Fiz vários telefonemas e o que as secretárias dos 3 consultórios tentavam me esconder, eu acabei descobrindo: o médico estava na maternidade atendendo uma cesária! Eu liguei 4 vezes durante toda a manhã e só sosseguei quando o Doutor me retornou.

Eu: Alô?
Dr.: Neila? Aqui é seu médico, tudo bem?
Eu (totalmente descontrolada): Tudo, quer dizer, acho que está tudo bem, mas eu só vou saber se vai ficar tudo bem depois de uma consulta com o senhor. Estou grávida!
Dr.: Como vc sabe?
Eu (xingando o imbecil telepactamente): Fiz o exame de farmácia e o tal Beta HCG. Não é isso que tinha que fazer?
Dr.: Sim, sim. E o que vc precisa de mim?
Eu (visivelmente irritada): eu preciso que o senhor me veja, veja se estou bem, me pese, me pergunte um monte de coisas, deixe que eu pergunte um monte de coisas também, enfim, preciso de uma consulta médica. E tem que ser hoje.
Dr.: Por que hoje? Você está sentindo algo?
Eu (mentindo um pouco, óbvio): estou super enjoada, sentindo cólicas terríveis, tenho diarréia e minha pele do rosto está parecendo de adolescente, cheia de espinhas. O que eu faço?
Dr.: Tudo o que sentes é normal. Não posso lhe atender nem hoje, nem amanhã, nem depois (ou seja, o maldito só poderia na segunda-feiraaaaaaaaaaaaa) e se vc precisar de um atendimento de urgência, procure um pronto-socorro obstétrico.
Eu (puta da vida literalmente): o que seria um pronto-socorro obstétrico? Onde tem um?
Dr.: Como assim?
Eu (esclarecidíssima): eu NUNCA fiquei grávida antes, eu NUNCA usei a porra de um pronto-socorro obstétrico e nem precisei usar. (já gritando) Eu não sei onde tem um e quais são os que meu plano de saúde atende!!


Bom, o médico até tentou responder, mas eu desliguei o telefone na cara dele mandando ele para aquele lugar, claro. Roguei até praga: Tomara que este desgraçado tenha que gastar todo o dinheiro que já paguei às consulotas dele em remédios para algum tratamento de saúde!!
Olha a ira da pessoa!!

Dez minutos depois estava lá eu desesperada, chorando, pensando e falando: preciso de um obstetraaaaaaaaa!!! (Super coisa de ariana isso...)
Mobilização geral: amigas pelo MSN, telefonemas e até as meninas da redação - todas estavam atrás de um médico para me ajudar tamanho era o meu desespero. Fiz umas 10 ligações naquele dia. Achei 2 médicos que aceitariam meu convênio e fiquei mais aliviada. Para quando marquei a consulta? Para sexta-feira, óbvio! Antes da maldita segunda que aquele meu ex-médico queria. (risos).

**Este post tem continuação com o A primeira ida ao médico

8ª Semana



A fase de embrião está se completando quando atinge 8 semanas, medindo 2,2 a 2,4 cm e sua cabeça é bem mais volumosa que o tronco (metade do comprimento total). Um sistema nervoso primitivo e os órgãos digestivos se formam. Olhos e características faciais são identificáveis. Os órgãos do bebê estão determinados (organogênese) sendo desenvolvidos a cada dia até atingir a maturidade. Nos membros os dedos estão começando a se formar, já temos cotovelos, pulsos e até flexão dos membros superiores. As estruturas do ouvido estão se formando nas laterais do pescoço. Aparece nariz e lábio superior. Os olhos ainda estão um pouco lateralizados mas já começam a se formar as pálpebras.

O que fazer quando sua melhor amiga está grávida e você não está - por Ivy Farias

Eram oito da manhã e eu queimava de febre. O telefone tocou. Era a Neila, minha amiga, perguntando se eu tava bem. Não, não to, to queimando de febre, a minha garganta dói e meu corpo dói mais que se eu tivesse saído da aula de kempo havaino com pole dance. "Então, você vai ser tia!". Nossa, incrível como uma boa notícia faz você melhorar na hora não?


Melhorei. Puxa, minha amiga está grávida. O que a gente faz quando a melhor amiga da gente está grávida? Compras, claro! A melhor coisa de ter uma amiga grávida é que você vai poder comprar um monte de coisas de bebê legais, sem se preocupar com estrias e enjôos, afinal, você não está grávida.


E o que mais uma amiga de grávida faz? Bem, se esta amiga é repórter como eu, ela apura: apura como ficar fashion na gravidez, apura yoga pra gestantes, apura roupas cool pro baby, sites de nomes, shantala, meu Deus, é um universo infinito.


Mesmo com este blog, ainda não caiu a ficha que a minha amiga está grávida. Mas não vejo a hora disso acontecer: neste dia, a barriga dela vai estar enorme e a gente não vai precisar pegar fila para almoçar. Como diriam as bichas, ADORO!!!!!!

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Dê notícias, afinal, eu vivo disso!
www.deliriosinsanosdeivyfarias.blogspot.com

Mensagem recebida via email por mim de uma grande mega super hiper amiga. Ivy Farias. Como ela mesma se definiu para mim dais após receber a notícia, a tia mais feliz do planeta!

A primeira ida ao médico

Procurei obstetras mil entre as indicações de amigas-mães-recentes. Comei a verificar quais deles aceitavam meu humilde convênio e saí agendando consultas médicas como se agenda entrevistas de emprego quando está desempregada: quanto mais melhor! Dr. Marco Antônio Quinteiro. Fez o parto da minha amiga Gisele em janeiro. Um fofo, doce e muito atencioso, mas não aceita Amil. Cobra mais barato, mas não aceita. Ele tinha aparelho de ultrasson no consultório!! Foi o máximo! Conseguimos ver o saco gestacional e um micro-ponto e mais parecia um pisca-pisca. Era ele, o embrião! Com aproximadamente 5 milímetros de tamanho já tinha batimentos cardíacos. Chorei e gritei pelo Buga para ele ver. O sorriso emplacou entre as bochehas dele e ficou. Por algum tempo. O momento foi mágico. Desde então comecei a pirar em tudo. O que devo comer? O quanto devo comer? E as estrias? E meu peso? E meus costumes? Muitas perguntas. Já sei! Vou comprar livros. Aqueles vários livros que falam de gestação, mes a mes, do bebe, de alimentação, de comportamento...comprei vários. Minha inquietude ariana não me deixa ler nenhum além da primeira página. Fui atrás dos cremes. Comprei vários. Todos das linhas de gestante. ADOOOORO! E minha pele? Posso usar meus cremes anti-sinais? Não, não pode, minha cara - diz a dermatologista. Aliás não e pode usar nada que NÃO seja indicado para gestante. Não tem problema!!! Comprei tudo que foi indicado pela dermatologista. Gastei os tubos de dinheiro. Estourei minha conta bacária no cheque especial mais uma vez. Tudo em nome da beleza na primeira gestação. Será que serei assim só na primeira? Acho que não. Sempre fui vaidosa e não avi ser agora que vou "me acostumar" com a falta disso. Cortei o cabelo diferente e comprei vários vestidos.
Finalmente encorporei a gravidez. Estou amando tudo isso.

A malhação na gravidez

Reportagem publicada na Folha de São Paulo desta segunda-feira, 02 de novembro de 2009.
Exercício na gravidez corta risco de sobrepeso no bebê
Praticar exercícios durante a gravidez diminui o risco de dar à luz um bebê com excesso de peso ao nascer. A conclusão é de um estudo norueguês, feito pelo Instituto de Saúde Pública da Noruega, em Oslo. Para chegarem ao resultado, os pesquisadores avaliaram dados de 36.869 mulheres que tiveram gestações a termo.
Os autores também ajustaram informações que poderiam interferir no excesso de peso, como idade materna, número de filhos, hipertensão, diabetes e pré-eclâmpsia, entre outros. As grávidas responderam a dois questionários sobre hábitos de atividade física entre a 17ª e a 30ª semana de gravidez. A análise dos dados revelou que quem se exercitava regularmente -pelo menos três vezes por semana em atividades como natação, caminhada, bicicleta e dança- teve um risco entre 23% e 28% menor de gerar um bebê com sobrepeso. O estudo também constatou que a atividade física regular antes da gravidez não afetou essa probabilidade. Segundo os autores, não havia estudos com dados consistentes em relação ao tema. "O trabalho traz amparo científico ao que já se observava na prática", diz o ginecologista e obstetra Alberto D'Auria, diretor da maternidade Santa Joana, em São Paulo. "O resultado faz sentido porque grande parte dos casos de macrossomia [crescimento excessivo do feto] são relacionados ao diabetes gestacional", comenta o educador físico Marlos Rodrigues Domingues, da Universidade Federal de Pelotas (RS). Ele é um dos autores de um estudo sobre atividade física na gestação, que avaliou mais de 4.000 mulheres.

Excesso de glicose
Mesmo sem desenvolver o diabetes, muitas grávidas apresentam um estado de resistência à insulina. Isso leva ao aumento do açúcar em circulação no sangue. Com a alta da glicemia, o bebê acaba sendo alimentado excessivamente. Sabe-se que os exercícios ajudam a prevenir esse quadro. "O excesso de açúcar também leva o bebê a produzir mais insulina, que é um hormônio que faz crescer", explica o obstetra Marcos Tadeu Garcia, do Hospital e Maternidade São Luiz e diretor da clínica de ginecologia e obstetrícia do Hospital Ipiranga, em São Paulo. A macrossomia fetal é definida quando o bebê pesa mais de 4 kg ao nascer. O excesso de peso traz riscos à saúde da mãe e do bebê, como lacerações no períneo, hemorragias pós-parto, lesões no ombro do bebê, baixos índice no testes de Apgar (que mede a vitalidade do bebê ao nascer) e maior chance de obesidade no futuro. Atualmente, os exercícios na gravidez costumam ser encorajados a gestantes que não tenham nenhuma contraindicação. De modo geral, para mulheres sedentárias os médicos recomendam esperar o término do primeiro trimestre. As grávidas que já praticavam esportes não precisam esperar três meses e podem apenas fazer ajustes no ritmo. "A regra é: a atividade deve ser feita sem desconforto e isso vale principalmente para o aspecto da intensidade", diz Domingues. "A mulher deve fazer atividades em que se sinta bem, sem esforço excessivo." "Ela não deve ficar ofegante, precisa evitar o hiperaquecimento e controlar a hidratação", avisa Garcia. "Recomendo exercícios que não tenham impacto sobre as articulações e que não exijam muito do coração, como a hidroginástica", diz D'Auria. "Não recomendo a corrida pois essa atividade tem impacto sobre útero e bexiga."

O que pode?
Em princípio, todas as atividades estão permitidas, como natação, musculação e até mesmo corrida - embora muitos obstetras não a recomendem.
O que não pode?
Mergulho, esportes de contato, equitação e atividades com risco de queda ou choque.
Quando fazer?
Do início ao fim da gestação, se a grávida se sentir bem e se não houver nenhuma intercorrência. Muitos obstetras recomendam que sedentárias esperem o primeiro trimestre para começar a se exercitar.
Quem NÃO pode?
Em alguns casos a grávida está proibida de se exercitar. Em outros é preciso rigoroso controle médico. Veja quais são:
Ruptura de membranas, trabalho de parto prematuro, hipertensão descontrolada, problemas no colo uterino, placenta prévia após a 28ª semana ou sangramento persistente após o 2º trimestre.
Situações que exigem monitoramento:
Histórico de aborto ou prematuridade, gestação múltipla, fumantes, desnutrição ou obesidade excessiva, anemia grave ou doença cardíaca.

domingo, 1 de novembro de 2009

Cigarro

Tudo parecia ótimo até o dia 08 de setembro (leia o post com este título). Diminui o cigarro. Quase não fumava. Mas depois de tudo o que aconteceu, queimava nicotina e alcatrão mais do que nunca na minha vida. Em 08 de outubro, um alerta: vc está grávida e não pode mais fumar. Incorporei, mas o vício bateu a porta. Não consigo largar esta maldição que se chama cigarro. Choro, sofro, imagino todo o mal que posso estar fazendo ao meu bebezinho e nada adianta. Choro mais por isso. É horrível. Eu e o Buga estamos brigando com o assunto agora. Ele acha que eu devo por si só, pelo fato de carregar um ser dentro de mim. De verdade? Eu também acho. Na teoria é lindo o discurso, mas na prática não funciona. Ele fumando seu Marlboro vermelho nos cômodos da casa onde eu não estou. Sinto o cheiro de cigarro, imagino ele dando as malditas tragadas...É horrível. Tento me controlar. Bebo água, como frutas, faço os diabos e nada me deixa esquecer do maldito cigarro. Este é meu objetivo hoje: para de fumar. Não pela gravidez, pelo bebe e por tudo que todo mundo adora me dizer sem imaginar o quão difícil é ouvir aquilo e se sentir a pior pessoa do mundo, mas por mim. Fumar não é um hábito saudável. Quero parar. mas parar de vez. Quero odiar cigarro, quero não poder sentir o cheiro disso. E eu vou conseguir. Tenho certeza! Como disse o primo do Ricardo para mim, Alexandre Fosneca, neuro-cirurgião mega-inteligente: Neila, mais que força de vontade, para parar de fumar é preciso determinação. O vício da nicotina é pior que o da cocaína. Determinação e vc consegue! Estou na luta.

08 de outubro

Um mês depois de fatídico dia. Conformada e acostumada a nova velha rotina. Acordo preocupada. Na verdade, bem verdade mesmo, feliz. Dá para ficar preocupada e feliz ao mesmo tempo? Dá. Minha menstruação atrasou. Era para ter descido dia 05 e já era dia 08. Motivo suficiente para eu pegar o Clearblue do armário (sim, eu já tinha em casa justamente para um momento como este). Nem precisou fazer tanto xixi. Logo so sinais apareceram: POSITIVO. Gritaria em casa as 06h30 da manhã!! Buga! Amor, vem ver!!!
Ele: tem certeza?
Eu: Olha só! Tenho sim! Compare os desenhos da caixa do teste com o que aconteceu aqui!
Ele: É verdade!
Claro que fui atrás do tal exame Beta HCG. POSITIVO também.
Definitivamente foi um dos melhores momentos da minha vida. A euforia minha foi tanta que não consegui ficar quieta. Contei para todos no mesmo instante. E não faltaram cumprimentos, lágimas e sorrisos. Acho que a partir desde 08 de outubro, a vida de muita gente mudou.

08 de setembro

Depois de uma noite de chuvas fortes em São Paulo, a manhã continuava chuvosa. Peguei um temporal pelo trajeto que me leva até a TV. Chegei as 09h10 na Vila Leopoldina. As 11h45 o alarme: uma colega entra na redação avisando: "gente, quem está com o carro na rua, vá tirar pois a Avenida Mofarrej está enchendo de água!!". Corri tranquilamente se é que dá para fazer isso, ams foi assim. Peguei somente a chave do carro e um guarda-chuvas que ganhei de um jabazinho do Banco Real. Narua, a água realmente tomava conta de tudo. Atravessei algumas poças d'água e cheguei no meu Clio. Não dava mais para tirá-lo do lugar. Fiquei estática dentro do carro pensando no que ia fazer. Dei ré. Coloquei o carro no fim da rua, travessa da tal avenida Mofarrej e pensei: Seja o que Deus quiser! Saí do carro e tentei retornar a TV. Não dava mais. A água subiu rápido e me vi ilhada com algumas pessoas na mesma situação: saímos apenas para trocar o carro de lugar!! Entrei em uma Van onde existiam mais 10 pessoas da TV Brasil. Tentamos nos proteger da água que caía sem parar e da tal avenida Mofarrej. Estacionamos em uma rua sem saída. Medo, desespero e mil permunições. Foram 9 horas para sair daquele lugar dentro de um caminhão de frigorífico. Sim, só caminhões, e dos mais altos, se arriscavam a atravessar a avenida Mofarrej na tarde daquela terça-feira. Esperamos por mais 2 horas até a água baixar próximo a estação de trem Ceasa. Eu pensei em tudo: em me controlar para não ter um ataque de pânico, em como a empresa havia nos abandonado, nos bombeiros...mas meu pensamento maior era no meu carro. O que havia acontecido com ele? E meu prejuízo? Como vou sair daqui? Quando verei meu carro? As 23h30 consegui chegar no meu carro. Cheio d'água. Estragado. Passei na casa da colega que por gentileza recolheu meus pertences e levou embora. Fui para casa com o cheiro do Rio Pinheiros debaixo do meu nariz. Dormir? Não deu. Passei a noite em claro. Consegui no dia seguinte levar o carro para a avaliação dos prejuízos. Vários nãos e algumas respostas carérrimas. Ainda estava espantada com minha força de não me deixar acontecer nada até então. A noite surpresa! O pânico tomou conta de mim e dia 11 de setembro volto eu ao consultório do Dr. Kalil que me coloca no antidepressivo novamente. Sensação de fracasso total. O Ricardo ficou me incentivando, mas a sensação de ter que tomar aquilo novamente foi péssima. Inúmeras foras as tentativas dele de me divertir, abstrair e tentar apagar da minha cabeça os momentos de desespero. Isso é amor. Ricardo não deixou a peteca cair. Me ajudou por todo o tempo, desde as horas ilhadas que me ligava no celular até no roteiro lúdico que faria comigo para me ver sorrir. Demorou, sofri muito, mas de uma coisa tenho certeza: eu realmente me casei e encontrei o homem da vida. Buga, te amo!